domingo, 10 de março de 2013

Estão Roubando e Vendendo Nossa Amazônia



 Vídeo Mostra em detalhes a definição da biopirataria


A definição de pirata desde muito tempo é a de bandido, pessoa que age sozinho ou em grupo planejam saquear os pertencem alheios. Nos tempos dos mares, havia grupos que saqueavam navios, esses foram chamados de piratas dos mares. Eles buscavam os tesouros, ouro e poder, na base da violência tomavam dos outros tudo que podiam carregar. Usavam a caveira como símbolo, duas espadas entrelaçadas e uma caveira no meio, estiavam essa bandeira no mastro dos seus navios. Desde pequenos temos essas referências, o clássico do Peter Pan, com o capitão gancho que é um pirata moco.
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Bom, essas são as referências e histórias que escutávamos e víamos na tv, mas hoje quero chamar a atenção para outro tipo de pirataria: a BIOPIRATARIA.
O que seria biopirataria, nada mais que o roubo de qualquer forma de vida, vegetal ou animal. E a Amazônia é alvo desses novos piratas, esses por sua vez são bem diferentes da figura folclórica infantil, esses são pessoas de todos os tipos, cientistas estrangeiros, contrabandistas, toda pessoa que se coloca no papel de apropriador dos bens naturais nativos de uma região é um biopirata.
A biopirataria é a exploração, exportação, manipulação, estudos científicos não autorizados pelas autoridades responsáveis, a comercialização internacional de recursos naturais fora das normas da convenção sobre diversidade biológica de 1992.
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Esses biopiratas vêm para a região Amazônica como turista na maioria das vezes, se “embrenham” na floresta e com contatos com os nativos vão descobrindo e estudando as plantas, os animais, no Brasil se combate muito o tráfico de animais nativos, mas no quesito plantas eles falham a moda agora desses biopiratas é capturar amostras na sola dos tênis. Caminham horas na mata e guardam e levam os tênis com tudo que puderam coletar.
À apropriação e monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no âmbito do uso dos recursos naturais. Estas populações estão perdendo o controle sobre esses recursos.
A biopirataria prejudica a Amazônia. Causa risco de extinção a inúmeras espécies da fauna e da flora, com o contrabando das mesmas - retirando-as de seu habitat natural.
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Um caso de biopirataria foi o contrabando de sementes da seringueira, pelo inglês Henry Wickham. Essas sementes foram levadas para a Malásia, e após algumas décadas este país passou a ser o principal exportador de látex do mundo. Levando a região que na época era a mais rica do país ao colapso econômico.
Nos dias de hoje os recursos vegetais são os mais estudados e contrabandeados, por dá certa facilidade, e esses cientistas se apropriam do conhecimento empírico dos ribeirinhos nativos da região e dão inicio aos estudos, pagando para esses ribeirinhos coletarem espécimes, folhas, sementes, enfim diversos tipos de amostras da biomassa, e após os estudos voltam para seus respectivos países e entram com o patenteamento das espécies, garantindo por leis comerciais os exclusivos direitos de exploração de tais recursos.

Foto: Lima, T. L. M.

Exemplo foi o do Cupuaçu: fruto da árvore (Theobroma Grandiflorum), que pertence à mesma família do cacaueiro. Existem várias patentes sobre a extração do óleo da semente do cupuaçu e a produção do chocolate da fruta. Quase todas as patentes registradas pela empresa Asahi Foods, do Japão, entre 2001 e 2002. A empresa inglesa de cosméticos Body Shop também tem uma patente do cupuaçu, registrada em 1998.
Devemos abraçar a campanha contra a biopirataria, exigir leis mais severas, fiscalização mais intensificada, e um maior trabalho de conscientização dessa população que é explorada por esses falsos cientistas, que nada mais são que bandidos, ladrões e pilantras.

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