Vídeo Mostra em detalhes a definição da biopirataria
A definição de pirata desde muito tempo é a de
bandido, pessoa que age sozinho ou em grupo planejam saquear os pertencem alheios.
Nos tempos dos mares, havia grupos que saqueavam navios, esses foram chamados
de piratas dos mares. Eles buscavam os tesouros, ouro e poder, na base da
violência tomavam dos outros tudo que podiam carregar. Usavam a caveira como
símbolo, duas espadas entrelaçadas e uma caveira no meio, estiavam essa
bandeira no mastro dos seus navios. Desde pequenos temos essas referências, o clássico
do Peter Pan, com o capitão gancho que é um pirata moco.
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Bom, essas são as referências e histórias que escutávamos
e víamos na tv, mas hoje quero chamar a atenção para outro tipo de pirataria: a
BIOPIRATARIA.
O que seria biopirataria, nada mais que o roubo de
qualquer forma de vida, vegetal ou animal. E a Amazônia é alvo desses novos
piratas, esses por sua vez são bem diferentes da figura folclórica infantil,
esses são pessoas de todos os tipos, cientistas estrangeiros, contrabandistas, toda
pessoa que se coloca no papel de apropriador dos bens naturais nativos de uma
região é um biopirata.
A biopirataria é a exploração, exportação, manipulação,
estudos científicos não autorizados pelas autoridades responsáveis, a
comercialização internacional de recursos naturais fora das normas da convenção
sobre diversidade biológica de 1992.
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Esses biopiratas vêm para a região Amazônica como
turista na maioria das vezes, se “embrenham” na floresta e com contatos com os
nativos vão descobrindo e estudando as plantas, os animais, no Brasil se
combate muito o tráfico de animais nativos, mas no quesito plantas eles falham
a moda agora desses biopiratas é capturar amostras na sola dos tênis. Caminham
horas na mata e guardam e levam os tênis com tudo que puderam coletar.
À apropriação e monopolização dos conhecimentos das
populações tradicionais no âmbito do uso dos recursos naturais. Estas
populações estão perdendo o controle sobre esses recursos.
A biopirataria prejudica a Amazônia. Causa risco de
extinção a inúmeras espécies da fauna e da flora, com o contrabando das mesmas
- retirando-as de seu habitat natural.
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Um caso de biopirataria foi o contrabando de
sementes da seringueira, pelo inglês Henry Wickham. Essas sementes foram
levadas para a Malásia, e após algumas décadas este país passou a ser o
principal exportador de látex do mundo. Levando a região que na época era a
mais rica do país ao colapso econômico.
Nos dias de hoje os recursos vegetais são os mais
estudados e contrabandeados, por dá certa facilidade, e esses cientistas se
apropriam do conhecimento empírico dos ribeirinhos nativos da região e dão
inicio aos estudos, pagando para esses ribeirinhos coletarem espécimes, folhas,
sementes, enfim diversos tipos de amostras da biomassa, e após os estudos
voltam para seus respectivos países e entram com o patenteamento das espécies,
garantindo por leis comerciais os exclusivos direitos de exploração de tais
recursos.
Foto: Lima, T. L. M. |
Exemplo foi o do Cupuaçu: fruto da árvore (Theobroma
Grandiflorum), que pertence à mesma família do cacaueiro. Existem várias
patentes sobre a extração do óleo da semente do cupuaçu e a produção do
chocolate da fruta. Quase todas as patentes registradas pela empresa Asahi
Foods, do Japão, entre 2001 e 2002. A empresa inglesa de cosméticos Body Shop
também tem uma patente do cupuaçu, registrada em 1998.
Devemos abraçar a campanha contra a biopirataria,
exigir leis mais severas, fiscalização mais intensificada, e um maior trabalho
de conscientização dessa população que é explorada por esses falsos cientistas,
que nada mais são que bandidos, ladrões e pilantras.
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